Cozinha Mineira é patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais
Atualizado: 11 de jul. de 2023
Iniciativa contempla uma série de ações, que englobam também o turismo e o desenvolvimento social do estado.
A partir do registro dos sistemas culinários do milho e da mandioca, a cozinha mineira foi declarada patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais, nesta quarta-feira (5/7), durante a reunião do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), no Palácio da Liberdade. A deliberação aconteceu na mesma data em que se celebra o Dia da Gastronomia Mineira.
O Governo de Minas lançou o projeto Cozinha Mineira Patrimônio - Temporada 2023, com o objetivo de celebrar e promover os ingredientes, saberes e práticas que constituem a cultura alimentar mineira.
O projeto visa à promoção do repertório alimentar e gastronômico mineiro, a partir de ações voltadas ao fomento, à capacitação, à valorização e à divulgação dos sistemas culinários da cozinha mineira enquanto patrimônio cultural imaterial.
Os saberes ligados ao milho e à mandioca constituem o primeiro sistema culinário a ser identificado pelo Iepha-MG no âmbito das pesquisas sobre a Cozinha Mineira. A valorização da cozinha mineira será também uma das estrelas da atividade turística em território mineiro.
O projeto contempla ações de preservação da agricultura familiar, identificação de feiras e circuitos gastronômicos, além de campanhas em feiras de turismo e eventos gastronômicos.
No segundo semestre de 2023, haverá ampla divulgação do selo da Cozinha Mineira Patrimônio desenvolvido pelo Instituto Periférico, em todas as ações, concursos e eventos que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) desenvolver.
Também será inaugurada no Mercado Central de Minas Gerais uma estátua em homenagem à Dona Lucinha, responsável por iniciar um movimento de revalorização dos ingredientes tradicionais da cozinha mineira.
O projeto visa ressaltar, além da comida, valores socioculturais, simbólicos e cosmológicos.
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