Defesa Civil declara situação de emergência em BH e Contagem
Órgão orientou a população a evitar áreas de inundação e a tomar cuidado com a água, fugindo de áreas alagadas.
A Defesa Civil nacional declarou situação de emergência nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Contagem. A capital vem sofrendo com fortes chuvas, já em Contagem, na região metropolitana de, as chuvas vêm ocasionando inundações.
A declaração da situação de emergência permite às administrações municipais o acesso a recursos federais. As verbas podem ser utilizadas em assistência, reconstrução de estruturas prejudicadas e retomada de serviços públicos.
Para obter o auxílio federal, os municípios devem elaborar um plano de trabalho detalhando as necessidades. Diante da demanda, a Defesa Civil nacional realizará uma análise e definirá quais pleitos serão atendidos e o montante que será destinado para essa finalidade.
A previsão é que o volume de chuvas seja intenso na sexta-feira (24). A Defesa Civil da Região Metropolitana de Belo Horizonte orientou a população a evitar áreas de inundação e a tomar cuidado com a água, fugindo de áreas alagadas.
Plano emergencial
A prefeitura de Belo Horizonte anunciou a adoção de um plano emergencial diante das fortes chuvas. Foram definidos onze pontos na cidade para os quais serão direcionados equipamentos e estrutura de apoio.
Serão enviados para os locais indicados 34 caminhões, 12 carregadeiras, cinco escavadeiras, 13 retroescavadeiras, além de tratores, caminhões prancha e jatos de água. Equipes do Serviço de Limpeza Urbana serão encaminhadas para coleta dos resíduos.
Segundo a prefeitura, caso indivíduos ou famílias fiquem desabrigadas, a Secretaria de Assistência Social estará disponível para prestar atendimento. Foram reservadas vagas em pousadas com vistas à realocação nessa hipótese.
Já a prefeitura de Contagem montou postos itinerantes de atendimento em saúde e vacinação nos locais onde a inundação foi mais forte. Famílias atingidas estão sendo cadastradas em um programa local de moradia. O prefeito, Alex de Freitas (sem partido), admitiu que o problema foi ocasionado pela ausência de obras de macrodrenagem. (Por Agência Brasil).
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