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Dengue: Minas registrou mais de mil mortes em 2024 e nova onda da doença ameaça

Especialista alerta para o risco de nova onda e a necessidade de prevenção.



Belo Horizonte (MG) – Minas Gerais enfrentou em 2024 uma grave crise de saúde pública devido à epidemia de dengue. De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de mil pessoas perderam a vida em decorrência da doença. O estado também registrou um número expressivo de casos, com cerca de 1,6 milhão notificados até o momento.


A situação alarmante tem mobilizado autoridades e especialistas da área da saúde. Em entrevista ao podcast Gerais no g1, o médico epidemiologista e infectologista Estevão Urbano alertou para a possibilidade de uma nova onda de dengue nos próximos meses.


Segundo o especialista, o aumento das temperaturas tem acelerado o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Esse fator, combinado com a falta de prevenção em algumas regiões, tem contribuído para a disseminação da doença.


"Antes, os surtos de dengue ocorriam a cada quatro anos. Agora, com o aquecimento global, esse intervalo tem se reduzido para dois anos", explica o médico.

Urbano destaca a importância de intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor.


"É fundamental que a população colabore com as campanhas de prevenção, eliminando os focos de criadouros do Aedes aegypti em suas casas e locais de trabalho", enfatiza.

O médico também alerta para a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas ferramentas para o controle da dengue, como vacinas e repelentes mais eficazes.


"O aquecimento climático tem facilitado a proliferação das arboviroses, como a dengue. É preciso investir cada vez mais em prevenção para que não aconteça em 2025 o que vem acontecendo este ano", ressalta Urbano.

A doença, que já foi considerada controlada em algumas regiões, voltou a se alastrar de forma rápida e intensa. É fundamental que autoridades, profissionais de saúde e a população em geral trabalhem em conjunto para enfrentar essa grave ameaça à saúde pública.


Com informações de G1




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