Deputado reforça a importância da implantação de um porto ferroviário em Ibiá
Requerimento para construção do Modal Ferroviário, de autoria do deputado Bosco, foi apresentado e aprovado em 2021.
Ponte ferroviária sobre o Rio Misericórdia em Ibiá. Foto: VLi/Reprodução.
O deputado Bosco (Avante) defendeu, durante a reunião ordinária realizada nesta terça-feira (22) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a construção de um Porto Ferroviário na cidade de Ibiá. Segundo o parlamentar o município tem totais condições de abrigar um porto ferroviário, que será utilizado para escoar a produção do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba e ainda defendeu a importância desse modal para o transporte de cargas.
“As rodovias estaduais e federais estão sucateadas porque não comportam o transporte de mercadorias em caminhões bitrem”, afirmou o deputado.
O requerimento nº RQC 9868/2021, de autoria do deputado Bosco, foi aprovado em 2021. Na época o gerente-geral de Relações Institucionais da empresa VLI, José Geraldo Azevedo, afirmou que a empresa tem interesse em implantar novo trecho ferroviário para transporte de cargas entre Uberlândia e Chaveslândia, no Triângulo Mineiro. Ele destacou que o potencial de carga no trecho do Triângulo Mineiro a partir de Uberlândia foi identificado no Plano Estratégico Ferroviário e a empresa já manifestou interesse na implantação do segmento. Ele afirmou que Ibiá tem tendência ferroviária antiga e que tem conhecimento da demanda pelo projeto.
O plano também inclui dez rotas regionais de trens de passageiros elegíveis para implantação em Minas Gerais. Uma das propostas atenderia a cidade de Uberaba, com extensão total de 503 quilômetros, passando por oito estações: Uberlândia, Uberaba, Ponte Nova, Santa Juliana, Araxá, Ibiá e Campos Altos.
O modal ferroviário, transporte realizado por meio das linhas férreas, são extremamente importantes para a logística do agronegócio. Afinal, por meio das ferrovias no agronegócio é possível fazer a economia fluir com mais facilidade e agilidade, além de abrir novas oportunidades de emprego.
Considerando que o agronegócio é uma das classes mais competitivas da economia nacional, as ferrovias servindo o agronegócio promovem mais competitividade para o setor, suprem as necessidades logísticas e ainda promovem maior segurança no transporte.
De acordo com a Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), o modal ferroviário corresponde apenas a 15% de participação no transporte, ficando muito atrás dos Estados Unidos (43%) e da China (37%).
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