Ibiá registra 11 casos prováveis de dengue
Governo de Minas contabiliza mais de 13 mil casos prováveis no estado. Uma pessoa morreu em decorrência da doença.
Foto: Reprodução/SES-MG/Rafael Mendes.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgou na manhã desta quinta-feira (25) números relacionados a situação da dengue no estado. Segundo o órgão os casos da doença avança em todo estado, contabilizando até o momento o registro de 13.143 casos prováveis, 5.112 infecções e uma morte. Além do mais sete óbitos estão em investigação. Se compararmos os dados atuais com os registrados em 16 de março, os casos aumentaram significativamente. Na época o estado já tinha registrado 10.322 casos prováveis, sendo que 3.885 foram confirmados para a doença.
Em Ibiá já são 11 casos prováveis da doença. Araxá contabiliza 43 casos prováveis e Uberaba são 323 casos. Os dados foram confirmados pela SES-MG.
Veja a seguir o número de casos prováveis em algumas cidades pertencentes as Regiões do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro.
O epidemiologista Geraldo Cunha Cury, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alerta a população sobre as medidas que podem ser tomadas em casa.
“As pessoas devem se preocupar em buscar os focos, principalmente dentro das casas. Aguinha no vaso, planta, a lata que fica virada e acumula água, a garrafa aberta, tudo isso são medidas que cada um pode observar em casa e ajuda muito para que o número de casos não vá aumentando”, esclarece.
Ainda segundo o especialista a ausência de campanhas educacionais sobre a doença acaba afetando negativamente a prevenção.
“É importante relembrar que a dengue é um problema permanente. Choveu, acumulou água, veio o calor, aparece a dengue, é um ciclo que se repete todo ano. Não estamos tendo campanha. A população fica atenta quando começa a falar na televisão, no rádio, 'vê se tem água acumulada em casa, etc', aí você consegue trabalhar esse problema", declara.
“Com a COVID, as pessoas esqueceram que existe a dengue, mas quem tem que fazer isso é a prefeitura, o estado, o Ministério da Saúde, é que tem que lembrar a população disso”, completa.
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