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Janeiro Roxo: Prefeitura de Ibiá conscientiza população sobre a Hanseníase

O Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase é celebrado sempre no último domingo do mês de janeiro.

Foto: Prefeitura de Ibiá/Divulgação.

No último dia 18 de janeiro, aconteceu na Unidade Básica de Saúde Salvino Basílio, no bairro São Dimas, uma roda de conversa com os pacientes que estavam aguardando atendimento médico que foi conduzida pela Enfermeira Cristiane Silva Soares e teve como objetivo a conscientização sobre a Hanseníase.

O Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase é celebrado sempre no último domingo do mês de janeiro. Este ano, será no dia 30 e o tema da campanha é “Precisamos falar sobre hanseníase”. A data é símbolo do Janeiro Roxo e visa chamar a atenção das pessoas para a doença, que tem tratamento e cura.

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e que atinge a pele e os nervos periféricos. A principal forma de transmissão é pelas vias aéreas de pacientes doentes sem tratamento. Os sintomas são: • Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil. • Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros. • Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração. • Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações. • Dor e espessamento nos nervos periféricos. • Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés. • Caroços no corpo. • Pele seca e olhos ressecados. • Feridas, sangramento e ressecamento no nariz. • Febre e mal-estar geral

Caso você apresente algum desses sinais ou sintomas, procure ajuda médica. O tratamento e o acompanhamento da doença são realizados em todas as UBS’s - Unidades Básicas de Saúde do Município. Os medicamentos são seguros e eficazes.


O Brasil é o 2º país com maior número de casos da doença no mundo, ficando atrás somente da Índia. O médico da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Rodrigo Vettorato, explica que a doença é infectocontagiosa e transmitida por um bacilo (um tipo de bactéria) conhecido por Micobacterium leprae.


"A transmissão dá-se, principalmente, pelo contato interpessoal, através de gotículas respiratórias eliminadas por pessoas contaminadas. Entretanto, para que ocorra a transmissão da hanseníase, é necessário um contato prolongado com o doente, geralmente meses ou até anos, sendo mais frequente entre os moradores de uma mesma casa. Além disso, já se sabe que 95% das pessoas tem imunidade natural contra a doença e jamais vão adoecer", explica.

O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, mas podem ser necessários exames complementares. O tratamento da hanseníase é realizado com o uso de antibióticos por 6 a 12 meses, dependendo de cada caso. O tratamento é curativo e as deformidades e incapacidades graves relacionadas à doença são evitadas se a mesma for tratada nos estágios iniciais. Já nos primeiros dias de tratamento o paciente deixa de transmitir a doença. Todo o tratamento da hanseníase é fornecido gratuitamente pelo SUS.


Notícia com informações da Prefeitura de Ibiá e Marcelo Matusiak

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