Minas confirma quinto caso suspeito de raiva humana
A paciente, uma menina de quatro anos que morava na zona rural de Bertópolis, morreu neste sábado (28). Outros três casos foram confirmados na localidade.
O Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou mais um caso suspeito de raiva humana no estado. A paciente é uma menina de quatro anos, que residia na área rural do município de Bertópolis, no Vale do Mucuri. A criança morreu no último sábado (28/5).
Conforme informações da SES-MG, o caso segue em investigação e aguarda resultado de exames laboratoriais para confirmação da doença. Este é o quinto caso suspeito de raiva humana em Minas neste ano. O primeiro caso suspeito confirmado é de um menino de 12 anos que morreu em 4 de abril. Um segundo caso suspeito foi confirmado pelo laboratório de referência em 19 de abril e a paciente era uma menina de 12 anos. O caso foi notificado em 5 de abril, com a internação da jovem. Em 13 de abril ela teve uma piora, foi transferida para uma UTI, mas morreu no dia 29 do mesmo mês.
Ainda segundo a SES-MG, os dois casos estavam ligados a mordidas do mesmo tipo de morcego. O terceiro caso suspeito foi confirmado em 26 de abril. O paciente, um menino de cinco anos, faleceu no dia 17, mesmo dia da notificação. A Secretaria informou que, embora a criança não apresentasse sinais de mordida ou arranhadura de morcego, a investigação da morte se baseou na localização geográfica do incidente e nos hábitos da comunidade, seguindo protocolos preventivos de saúde e controle da doença. Amostras foram coletadas e enviadas para exames laboratoriais e confirmadas para teste de raiva. O caso ainda está sob investigação epidemiológica para determinar a infecção.
Um quarto caso suspeito, que estava sob investigação, foi descartado após teste apresentar resultado negativo. A paciente, uma menina de 11 anos, recebeu alta em 6 de maio. O caso foi notificado na zona rural de Bertópolis em 21 de abril, quando a paciente apresentou sintomas como febre e dor de cabeça. Devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, foi notificada como suspeita e levada para um hospital de referência, onde permaneceu em observação em quadro clínico estável até a conclusão dos exames laboratoriais.
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