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Mulher é presa em BH suspeita de jogar óleo quente em sobrinho durante briga por carregador de celular.

A agressora mostrou indícios de arrependimento, mas não conseguiu justificar a raiva que a levou a cometer uma atrocidade tão grave. A vítima está lutando pela vida há uma semana em um hospital da capital.


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu na última terça-feira (21/1), em Belo Horizonte, uma jovem de 20 anos, suspeita de cometer um ato de extrema crueldade contra seu próprio sobrinho, de 15 anos. O motivo? Um carregador de celular. A discussão aparentemente banal se transformou em um episódio de terror que deixou a vítima internada em estado grave no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul da capital.


O caso aconteceu no último dia 14 de janeiro, quando a mulher acusou o adolescente de ter roubado o carregador de celular dela. Testemunhas relataram que a discussão foi inicialmente contida por familiares e a tia acabou se retirando do local. Mas o que parecia um conflito resolvido rapidamente se revelou o prenúncio de algo muito mais sombrio. Tomada por uma ira insana, a tia retornou à residência enquanto o sobrinho fritava um frango. O momento, que deveria ser comum, se tornou um pesadelo quando ela, em um ataque premeditado e cruel, pegou uma panela com óleo fervente e arremessou o líquido escaldante no rosto do jovem.


As consequências foram devastadoras. Com queimaduras profundas e risco iminente de morte, o adolescente foi levado às pressas ao hospital onde, há uma semana, luta pela vida. Segundo a polícia, o estado do jovem é tão crítico que sequer foi possível realizar um exame de corpo de delito, devido ao risco altíssimo de infecção. "Se ele conseguir sobreviver, provavelmente terá sequelas para o resto da vida.", afirmou a delegada Renata Fagundes, visivelmente consternada com a gravidade do caso.


Após cometer o crime, a agressora fugiu e tentou se esconder na casa de conhecidos, mas foi localizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Durante o interrogatório, demonstrou sinais de arrependimento, mas não conseguiu explicar a fúria que a levou a cometer tamanha atrocidade.


"Pela característica das lesões e o risco iminente à vida que a vítima corre, interpretamos que ela, por meio de uma conduta de, no mínimo, dolo eventual, ou seja, assumiu o risco de produzir o resultado morte. Por isso, representamos pela prisão da investigada ao Tribunal do Júri de Belo Horizonte, que determinou a prisão dela", explicou Diego Lopes, delegado da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente

Com base nessa situação, foi pedida a prisão preventiva da mulher, que agora responderá por tentativa de homicídio. A pena, se condenada, pode variar de 12 a 20 anos.


O caso não é apenas um lembrete sombrio dos perigos da violência familiar, mas também um apelo urgente por reflexões sobre os limites que a raiva e a intolerância podem cruzar. Para o jovem, o futuro permanece incerto, envolto em dores físicas e emocionais que podem durar por toda a vida. Enquanto isso, a sociedade questiona: como uma simples discussão pôde se transformar em um ato tão brutal?

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