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Pirataria gera prejuízo bilionário e desafia estratégias da Globo

Quase 80% dos usuários do canal Premiere assistem clandestinamente, enquanto o impacto da pirataria supera os R$ 500 bilhões no país.



A pirataria continua sendo uma pedra no sapato das empresas de entretenimento no Brasil. De acordo com Manuel Belmar, diretor de produtos digitais da Globo, 80% dos espectadores do Premiere, canal por assinatura especializado em futebol, acessam o serviço de forma ilegal. A emissora estima que, se a parcela de usuários clandestinos com condições de pagar assinaturas regularizasse o serviço, o faturamento poderia aumentar em até R$ 500 milhões anuais — representando um crescimento de 66% na receita atual de R$ 750 milhões.


Os números impressionam. Com cerca de 2,5 milhões de assinantes, o Premiere tem enfrentado o desafio de combater práticas como gatonet, TV box e até o compartilhamento de senhas. Belmar chegou a classificar o problema como uma "endemia".


A situação, entretanto, não se limita ao futebol. Dados de 2024 revelam um prejuízo de R$ 12 bilhões devido a transmissões ilegais em TV por assinatura. No setor audiovisual, a perda acumulada chegou a R$ 4 bilhões, enquanto cópias não autorizadas de livros e materiais educacionais causaram danos de R$ 1,4 bilhão. No total, a pirataria gerou um prejuízo de impressionantes R$ 500 bilhões no Brasil.


Operações como a 404, voltadas para coibir serviços ilegais de IPTV, têm sido uma tentativa de frear a onda de consumo de conteúdo pirata. No entanto, o desafio vai além do cerco às práticas ilegais: é necessário encontrar um equilíbrio entre o combate à pirataria e o acesso à cultura no país. Afinal, o problema é tanto econômico quanto social, exigindo uma abordagem multifacetada para ser solucionado.

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