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Polícia prende empresário acusado de torturar e matar um homem em Araxá

A prisão aconteceu em Rifaina/SP. Ele e outros dois homens, são apontado com autores dos crimes.


Imagem: Polícia Civil/Divulgação.


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu na tarde desta sexta-feira (1°), o empresário, identificado apenas como S.F.M., de 50 anos, acusado de torturar e matar um homem de 31 anos, na última segunda-feira (27), em Araxá. Ele ainda é acusado de lesão corporal grave contra outro homem, de 31 anos. O empresário foi preso um dia após ter a prisão decretada pela Justiça.


A prisão aconteceu na cidade de Rifaina/SP. Ele estava foragido desde a última segunda-feira (27), dia em que cometeu os crimes. O empresário confessou a prática dos crimes.


As vítimas eram funcionários do empresário e foram acusadas por ele de furtarem equipamentos da empresa, fato que até o momento não foi comprovado.


Outros dois homens, acusados de envolvimento no crime, que também eram funcionários do empresário, foram presos no dia da ocorrência. Em depoimento eles disseram que a intenção era assustar as vítimas.


O crime chocou moradores de Araxá, até mesmo policiais, acostumados com a rotina de violência, ficaram perplexos com tanta crueldade. O delegado da Polícia Civil de Araxá, Vinícius Ramalho, comentou sobre o caso: “Eu nunca presenciei, nos meus anos de polícia, um crime tão brutal por motivo tão insignificante. Até o momento, não temos elemento nenhum que indique que os homens realmente furtaram esses materiais e vamos continuar com as investigações”, afirmou durante entrevista coletiva à imprensa.


Durante as investigações a polícia apurou que as vítimas foram levadas, separadamente, para o galpão da empresa. A primeira vítima foi agredida e torturada com choque elétrico. A vítima conseguiu escapar e se dirigir para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento médico. O outro homem também foi agredido e torturado com choques, mas não resistiu e morreu antes de dar entrada na UPA.


A Polícia Civil ainda não concluiu as investigações, o que deve ocorrer nos próximos dias.

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