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Sobe para seis o número de mortos em decorrência das chuvas em Minas Gerais

Temporal causa danos significativos no estado, com 148 desabrigados e 990 desalojados; Belo Horizonte, apesar dos estragos, não registra óbitos.



As chuvas intensas que atingem Minas Gerais desde o final de setembro resultaram em seis mortes confirmadas, de acordo com o último boletim da Defesa Civil estadual. O mais recente óbito foi de uma mulher de 50 anos em Coronel Pacheco, na Zona da Mata, cujo corpo foi encontrado dentro do carro que foi arrastado pela correnteza. Este triste episódio se soma às mortes já registradas em Uberlândia (1), Ipanema (3) e Maripá de Minas (1).


Desde 26 de setembro, o boletim tem compilado dados sobre óbitos, desabrigados e desalojados em todo o estado. Além das fatalidades, as fortes chuvas também resultaram em 148 desabrigados, 990 desalojados e deixaram 31 municípios em estado de emergência ou calamidade pública.

 



Na capital, Belo Horizonte, apesar dos danos materiais significativos causados pelas chuvas na terça-feira (24), não foram registradas mortes ou desabrigados. A Defesa Civil local reportou um volume de 32,2 mm de chuva acumulado na região Noroeste em poucas horas, um índice expressivo considerando a média climatológica de dezembro, que é de 339 mm.

 

Dramáticos acontecimentos como o desabamento de uma casa no bairro Conjunto Paulo VI, onde uma jovem de 15 anos foi soterrada e posteriormente resgatada com vida, demonstram os riscos que as tempestades trazem para a infraestrutura urbana.



A cidade de Grão Mogol, na região Norte de Minas, também sofreu com o desabamento de uma ponte na rodovia LMG-655, interrompendo totalmente o tráfego de veículos.

 

A situação exige atenção redobrada e ações rápidas por parte das autoridades para minimizar os impactos e garantir a segurança da população.

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