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Tiro ao acaso, dor sem fim: Mãe luta contra o desespero após filho ficar paraplégico em São Gotardo

Durante confraternização em São Gotardo, patrão atirou para o alto, bala ricocheteou e atingiu Antônio, de 17 anos. Mãe deixou o trabalho para cuidar do filho e vive de doações.


Imagem: Antônio Augusto/Arquivo pessoal.
Imagem: Antônio Augusto/Arquivo pessoal.

A vida de Antônio Augusto Fonseca, um jovem de 17 anos com o sonho de ser peão profissional, mudou drasticamente em 28 de dezembro do ano passado. Durante uma confraternização em São Gotardo, no Alto Paranaíba, ele foi atingido por uma bala disparada de forma imprudente por seu patrão, que estava embriagado. O tiro, que ricocheteou em uma estrutura metálica após ser disparado para o alto, entrou pelo pescoço do rapaz e atingiu sua coluna vertebral. Infelizmente, Antônio ficou paraplégico. Câmeras de segurança flagraram o momento do disparo que transformou para sempre a vida do jovem.


Desde então, a rotina da família deu uma reviravolta. A mãe do jovem, a professora Stefane Gabriela de Oliveira Santos, precisou abandonar o trabalho para se dedicar integralmente aos cuidados do filho. Ela também é mãe de uma menina de três anos e, agora, depende da solidariedade de outras pessoas para manter a casa e os cuidados médicos de Antônio.


“O Antônio tem o dom da monta desde criança. Montou pela primeira vez aos dois anos, e aos 13 já domava sua primeira égua. Ele tem isso no sangue. Começou a trabalhar para esse rapaz em 2023. Agora, está com depressão, sente muita dor, e a gente está vivendo de doações”, desabafou Stefane, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Após o crime, o patrão de Antônio fugiu e permaneceu foragido por cinco dias. Foi preso, mas ficou apenas um mês e meio na cadeia. Hoje, responde ao processo em liberdade.


Antônio passou 24 dias internado no CTI e, posteriormente, enfrentou complicações com uma infecção causada por bactéria. Atualmente, está em casa, sob os cuidados da mãe. Para custear as despesas da casa e do tratamento do filho, Stefane organizou uma vaquinha online e também pede doações via Pix.

Quem puder ajudar, pode contribuir com qualquer valor pela chave Pix 37999560077 (Stefane Gabriela de Oliveira Santos).


“Estamos lutando juntos. Não é fácil ver o filho em uma cama, sofrendo, sem saber o que será do futuro. Mas não vou desistir dele”, afirmou a mãe.

Com informações da Itatiaia.



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