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Tortura em Minas: Pessoas LGBTs são resgatadas de trabalho escravo no Triângulo Mineiro

Operação revela esquema de exploração e tortura em Planura, expondo vulnerabilidades sociais e a luta por justiça.


Tatuagem feita, sem consentimento, no corpo de uma das vítimas. Imagem: Auditoria-Fiscal do Trabalho/Divulgação.
Tatuagem feita, sem consentimento, no corpo de uma das vítimas. Imagem: Auditoria-Fiscal do Trabalho/Divulgação.

Em uma operação realizada no Triângulo Mineiro, um homem homossexual e uma mulher transgênero foram resgatados de condições análogas à escravidão em Planura. As vítimas, atraídas por falsas promessas de acolhimento nas redes sociais, enfrentaram jornadas exaustivas, violência física e psicológica, além de humilhações extremas, como a tatuagem forçada com as iniciais dos patrões.


O esquema, revelado pela Auditoria-Fiscal do Trabalho de Minas Gerais, mirava pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade. Durante quase uma década, o homem trabalhou como empregado doméstico sem registro ou salário, acumulando cicatrizes de agressões e abusos. A mulher transgênero, submetida a condições degradantes, sofreu um acidente vascular cerebral devido ao ambiente de terror.


A operação, realizada entre os dias 8 e 15 de abril, contou com a colaboração de auditores fiscais, Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho e equipes da UNIPAC. Três homens, que formavam um trisal e usavam a confiança em comunidades LGBTQIAPN+ para atrair vítimas, foram presos em flagrante.


Agora, as vítimas, que não tiveram suas identidades reveladas, recebem cuidados especializados e apoio para reconstruir suas vidas, longe da violência que marcou seus dias.


Este caso destaca a necessidade urgente de combater a exploração e proteger os direitos humanos, especialmente de grupos vulneráveis.


Com informações do Jornal Estado de Minas.

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